terça-feira, janeiro 31, 2006
PROVA DE NÓ
Nó de VIGA - serve para transportar pequenas cargas.
Serve para fazer alças.
FRADE - serve para amarrar anzóis.
ALGEMA - serve para atar (amarrar) pessoas ou animais.
Serve para reforçar cabos puídos.
PORCO - Serve em várias circunstâncias; é pau para toda obra.
TORTO - serve para emendar cabos de diâmetros iguais.
ESCOTA - Serve para emendar cabos de diâmetros desiguais.
Serve para emendar cabos de quaisquer diâmetros.
LAIS DE GUIA - Serve para subida e descida em precipício.
Sem função definida.
MEIA VOLTA
COTE
MEIA VOLTA E COTE
VOLTA REDONDA E COTE
VOLTA FATEIXA
VOLTA FIEL
VOLTA FRADE
VOLTA FALIDAS
CANÇÃO DA ALVORADA
O rio soluça em seu leito pedregoso
Refletindo em suas águas de cristal
E a lua que com seu disco formoso
Reaparece na amplidão celestial
A solidão domina sua cortada
Pela voz de Deus em melodia
Desmaia então a lua prateada
Num turbilhão de nuvens alvadia
(Estribilho)
Alerta! Oh pioneiro
Saí de vossa calma
Abrí vossa barraca
Abrí a vossa alma
Alerta! Oh pioneiro
Olhai, olhai o sol
Já se divisa ao longe
As pompas do arrebol
As árvores chorando em doce orvalho
Gemem nas matas ao sibilar dos ventos
E os pássaros que com seus quentes agasalhos
Voam trilhando pelo acampamento
O clarão rubro do sol então cintila
Lá no cimo da serra alcantilada
Findou-se a noite um apito trila
Anunciando a todos alvorada
(Estribilho)
Alerta! Oh pioneiro
Saí de vossa calma
Abrí vossa barraca
Abrí a vossa alma
Alerta! Oh pioneiro
Olhai, olhai o sol
Já se divisa ao longe
As pompas do arrebol
O BRASÃO DO PARÁ
Brasão do Estado do Pará
O Brasão de Armas do Estado do Pará foi criado por meio da Lei nº 912, de 9 de novembro de 1903, sancionada pelo governador Augusto Montenegro. A Lei determina a criação de um Escudo d'Armas para o Estado. Eis o teor da lei:
"O Congresso Legislativo do Estado decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Artigo 1º - Fica criado um Escudo d'Armas para este Estado.
Parágrafo Único - O Escudo será vermelho, cortado por uma faixa oblíqua branca da esquerda para direita, com inclinação de 45º, tendo a mesma faixa ao centro uma estrela azul. Este Escudo avulta sobre outro, recortado nas extremidades de fundo róseo, encimando-o duas volutas ligadas a um pedestal, sobre o qual se vê uma altiva águia guianense prestes a alçar vôo.No último plano por trás da águia, destaca-se o sol nascente. À base do escudo maior cruzam-se dois virentes ramos, um de seringueira e outro de cacaueiro. O primeiro acompanhando à esquerda os recortes do referido escudo e o segundo erguendo-se para a direita, entrelaçando com uma fita amarela, que se alonga até a parte superior do escudo sobre o qual se lê: "Sub lege progrediamur - Estado do Pará".
Artigo 2º - Revogam-se as disposições em contrário".
O Secretário de Justiça Interior e Inscrição Pública assim a faça executar.
Palácio do Governo do Estado do Pará, aos nove dias do mês de novembro do ano de mil novecentos e três - décimo quinto da República.
AUTORES
O arquiteto José Castro Figueiredo foi o autor do desenho e o historiador e geógrafo Henrique Santa Rosa fez a sugestão dos motivos para sua confecção.
SIMBOLISMO
O vermelho e o róseo representam as cores republicanas.
Os ramos de seringueira e cacaueiro representam a riqueza exponencial da época.
A águia guianense representa a altivez, nobreza e realeza do povo paraense.
A faixa branca corresponde à linha imaginária do Estado do Pará ao extremo Sul.
A estrela solitária representa o Pará como unidade da República Federativa Brasileira.
A inscrição latina Sub lege progrediamur, traduzida para o português, significa: "Sob a lei progredimos".
O HINO DO PARÁ
Hino Oficial do Estado do Pará
LETRA: ARTHUR PORTO
MÚSICA: NICOLINO MILANO
ADAPTAÇÃO E ARRANJO: GAMA MALCHER
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador !
Teu destino é viver entre festas,
Do progresso, da paz e do amor!
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
Estribilho
Ó Pará, quanto orgulha ser filho,
De um colosso, tão belo, e tão forte;
Juncaremos de flores teu trilho,
Do Brasil, sentinela do Norte.
E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos, mil vezes, a morte!
Salve, ó terra de rios gigantes,
D'Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes,
Desde a indústria à rudeza pagã,
Salve, ó terra de rios gigantes,
D'Amazônia, princesa louçã !
Estribilho
Ó Pará, quanto orgulha ser filho,
De um colosso, tão belo, e tão forte;
Juncaremos de flores teu trilho,
Do Brasil, sentinela do Norte.
E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos, mil vezes, a morte!
Segundo alguns pesquisadores, o Hino do Pará surgiu em época anterior ao ano de 1915, e não tinha caráter ou sentido oficial, desconhecendo-se qualquer ato que tenha oficializado naquela oportunidade.
Cantado pelos alunos do "Colégio Progresso Paraense", foi publicado em 1895, na página 5 dos "Annaes do Colégio Progresso Paraense", edição comemorativa do tricentenário da fundação de Belém. O referido Hino se tornou oficial com o nome de "Hino do Pará", por meio da Emenda Constitucional nº 1, de 29 de outubro de 1969.
AUTORES
O professor Arthur Teódulo Santos Porto foi o autor da letra do "Hino ao Pará". Ele era conhecido intelectual e educador, fundador do "Colégio Progresso Paraense", nascido em Pernambuco, em 1886, e falecido em Belém do Pará, em 1938. Embora atribuída a Gama Malcher, professor de canto coral daquele colégio, a autoria da música é na realidade de Nicolino Milano, violonista, compositor e regente brasileiro, nascido em Lorena (SP), no ano de 1876, e falecido no Rio de Janeiro, em 1931. O Maestro Gama Malcher foi o autor da adaptação e do arranjo musical para canto coral.
SIMBOLISMO
A letra deste Hino é um verdadeiro poema de exaltação ao Pará. Ela fala da beleza natural do Estado, da exuberância de suas matas e flores, dos seus rios, do heroísmo do seu povo e traz uma mensagem de otimismo e esperança para o futuro.
A BANDEIRA DO PARÁ
A bandeira que representa oficialmente o Estado do Pará foi aprovada pela Câmara Estadual, no dia 3 de junho de 1890, por proposta apresentada pelo deputado Higino Amanajás. A autoria da bandeira é atribuída ao republicano Philadelfo Condurú.
A Bandeira do Pará tremulou, pela primeira vez, por ocasião da adesão do Pará à República do Brasil, no dia 16 de novembro de 1889, como símbolo do Clube Republicano Paraense. Alguns meses depois, em 10 de abril de 1890, o Conselho Municipal, por proposição do seu presidente, Artur Índio do Brasil, aprovou projeto fazendo do distintivo do Clube, a bandeira do município de Belém.
A bandeira do município de Belém foi transformada em Bandeira do Estado do Pará, por meio de decreto legislativo, que manteve o mesmo simbolismo e teve o teor seguinte:
"O Congresso Legislativo do Estado do Pará decreta:
Art. 1º. Fica considerada como Bandeira do Estado do Pará a que servia de distintivo ao Clube Republicano Paraense, antes da proclamação da República, e que em sessão de 10 de abril de 1890, foi adotada como Bandeira do Município.
Art. 2º. Revogam-se as disposições em contrário.”
Simbolismo.
A faixa branca é a faixa planetária. Representa o Zodíaco "projetada como um espelho horizontal”. Lembra o equador e o gigantesco rio Amazonas.
A estrela, de primeira grandeza, chama-se Spica e pertence à constelação da Virgem. Simboliza o destaque do Pará na linha equatorial, visto que, na Bandeira Nacional, o Estado do Pará goza de situação privilegiada sobre a faixa com o lema Ordem e Progresso.
O vermelho é a força do sangue paraense, que corre nas veias como um verdadeiro espírito de luta harmonizada, dando provas da dedicação desse povo patriota nas causas da adesão do Pará à Independência e à República, realizadas em 15 de agosto de 1823 e 16 de novembro de 1889, respectivamente.
OS SÍMBOLOS NACIONAIS
Os símbolos nacionais são quatro: a Bandeira, as Armas, o Selo e o Hino. Em cerimônias, eventos esportivos, documentos importantes e localidades oficiais, esses símbolos representam o Brasil - por isso, devem ser respeitados por todos os cidadãos. São os símbolos nacionais que nos identificam como Nação, como pessoas que compartilham uma mesma terra e uma mesma língua.
Nas escolas, por exemplo, o hasteamento da Bandeira Nacional é obrigatório, pelo menos uma vez por semana, durante todo o ano letivo.
As Armas Nacionais devem ser usadas obrigatoriamente no Palácio da Presidência da República, nos edifícios-sede dos Ministérios, nas Casas do Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores e nos Tribunais Federais de Recursos. Também têm que ser usadas nos edifícios-sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal, nas Prefeituras e Câmaras Municipais, na frente dos edifícios das repartições públicas federais, nos quartéis do Exército, Marinha e Aeronáutica e das polícias e corpos de bombeiros militares, bem como nos seus armamentos, nas fortalezas e nos navios de guerra. As Armas Nacionais devem aparecer também na fachada ou no salão principal das escolas públicas, nos papéis de expediente, nos convites e nas publicações oficiais dos órgãos federais.
O Selo Nacional deve ser sempre utilizado para autenticar os atos de governo, assim como os diplomas e os certificados emitidos pelos estabelecimentos de ensino oficiais ou reconhecidos.
E o Hino Nacional deve ser tocado em solenidades oficiais do governo e pode ser ouvido também em competições esportivas, cerimônias de formaturas em colégios e no próprio hasteamento da Bandeira Nacional, além de outras ocasiões em que cada pessoa julgar necessário.
Dia 18 de setembro é o Dia dos Símbolos Nacionais.
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Simboliza uma proteção que é dada ou implorada. Quem leva uma bandeira ou um estandarte deve elevá-lo acima de sua cabeça. De certa maneira, essa pessoa está lançando um apelo ao céu, criando uma ligação entre o celeste e o terreno. O homem coloca a bandeira mais alta que a sua cabeça em atitude de contemplação voltada para os bens celestes. Estar suspenso por sobre a terra é ser iniciado nos segredos divinos.
A esse símbolo de proteção soma-se outro valor: a bandeira de um senhor feudal, de um general, de um chefe de Estado, de um santo, de uma congregação, de uma corporação, de uma pátria, só para citar alguns. A bandeira fornece a proteção moral ou física daquilo que ela representa.
No sentido simbólico, a arma é um antimonstro que, por sua vez, pode se transformar também num monstro se for desviada de sua finalidade (lutar contra o inimigo) para dominar o amigo ou o outro. Essa característica da arma vem do fato de ela representar, ao mesmo tempo, um instrumento de justiça e de opressão, de defesa e de conquista. De qualquer forma, a arma materializa a vontade direcionada para um objetivo específico.
Certas armas ainda simbolizam funções: a maça, o bastão e o chicote seriam atributos do poder do soberano; a lança e a espada, o arco e a flecha são atributos do guerreiro; a faca, o punhal, a adaga e o venábulo são símbolos do caçador; e o raio e as redes são atributos da divindade suprema.
Selo
Objeto de importância fundamental nas antigas civilizações orientais, o selo é utilizado em várias áreas e situações. O rei imprime seu selo sobre os documentos que expressam suas decisões. É, portanto, um sinal de autoridade e poder, autenticando um tratado público ou privado.
O selo preserva também determinado documento de publicação antecipada (testamento) e daí a palavra selar ser sinônimo de "fechar", "lacrar", "reservar". Neste sentido, o selo é símbolo de segredo.
O selo marca uma pessoa ou um objeto como propriedade indiscutível daquele cuja estampilha trazem.
Hino
Os antigos acreditavam que a música era uma harmonia dos números e do cosmo - e que o próprio cosmo podia ser reduzido a números sonoros. Recorrer à música, com seus timbres, suas tonalidades, seus ritmos, seus instrumentos diversos, é um dos meios da pessoa se ligar à plenitude da vida cósmica.
segunda-feira, janeiro 30, 2006
O Hino da Independência
Música: D. Pedro I (1798/1834)
Letra: Evaristo da Veiga (1799/1837)
Já podeis da Pátria filhos
Ver contente a mãe gentil,
Já raiou a liberdade,
No horizonte do Brasil
Brava gente, brasileira,
Longe vá temor servil,
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil
Os grilhões que nos forjava,
Da perfídia astuto ardil,
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil
Brava gente, brasileira,
Longe vá temor servil,
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil
Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil
Brava gente, brasileira,
Longe vá temor servil,
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil
Parabéns, ó Brasileiros!
Já com garbo juvenil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Brava gente, brasileira,
Longe vá temor servil,
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil
O Hino Nacional
Música: Francisco Manuel da Silva (1795/1865)
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada (1870/1927)
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios, fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!
Brasil de um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza,
Terra adorada!
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada
Dos filhos deste solo
és mãe gentil,
Pátria amada
Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos lindos campos tem mais flores,
"Nossos bosques tem mais vida"
"Nossa vida" no teu seio "mais amores"
Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- paz no futuro e glória no passado -
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte,
Terra adorada!
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada
Dos filhos deste solo
és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!
A BANDEIRA NACIONAL: HINO
Hino da Bandeira Nacional
Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga
Salve, lindo pendão da esperança!
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da pátria nos tráz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil!
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil.
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas
E o esplendor do Cruzeiro do Sul
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil!
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil.
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil!
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil.
Sobre a imensa nação brasileira
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira.
Pavilhão de justiça e de amor!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil!
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil.
domingo, janeiro 29, 2006
A BANDEIRA NACIONAL - CUIDADOS
Não hastear a Bandeira Nacional de cabeça para baixo.
A Bandeira Nacional deve ser içada até atingir o topo do mastro.
A Bandeira Nacional não deve ser usada como enfeite.
A Bandeira Nacional não deve ser arrastada pelo chão.
A Bandeira Nacional, velha ou estragada, deve ser guardada, para ser incinerada no dia 19 de novembro (Dia da Bandeira).
A BANDEIRA NACIONAL - SAUDAÇÕES
A Bandeira Nacional deve ser hasteada no dia de festas e de luto nacional, no dia de seu culto, aniversário de instituições, visita do presidente da República e nos dia que o governo decretar.
A Bandeira Nacional deve ser hasteada às 8 horas e arriada às 18 horas, exceto no dia da Bandeira, quando é hasteada às 12 horas e arriada, normalmente, às 18 horas.
Quando se içar ou arriar a Bandeira Nacional, o hino a ser tocado ou cantado é o Hino Nacional, exceto no Dia da Bandeira, quando é cantado o Hino da Bandeira.
A Bandeira Nacional é hasteada à meio-pau nos dias de Luto Nacional e no dia de Finados. Antes, porém, deve ser içada até o topo, onde ficará durante cinco minutos, em seguida, arriada até o meio mastro.
A Bandeira Nacional não se abate. Quando hasteada com outras bandeiras, a Nacional deve ficar ao centro. Se o número for par, deverá ficar à direita do centro.
CERIMONIAL DA BANDEIRA NO "DIA DA BANDEIRA"
(Artigo 4.3.4., do Cerimonial da Marinha de Guerra)
No Dia da Bandeira deverá ser observado o seguinte cerimonial:
a) cinco minutos das 12 horas deverá ser dado o toque de Bandeira e, ao ser assim feito, içar o sinal respectivo;
b) arriar a Bandeira e proceder dessa ocasião em diante como no cerimonial para o hasteamento da Bandeira;
c) por ocasião de ser hasteada a Bandeira, será içada o embandeiramento nos topese, logo após, dada a salva de 21 tiros;
d) após a salva, deverá ser executada pela banda de música o Hino à Bandeira, que será cantada por toda a oficialidade e guarnição presente à cerimônia.
A BANDEIRA NACIONAL: SIGNIFICADOS DAS ESTRELAS
No círculo azul, cada uma das estrelas representa um dos estados-membros que formam o Brasil. Com respeito a posição astronômica das estrelas Acrux e Gacrux da constelação do Cruzeiro do Sul retratam um trânsito sideral do fuso de número 13 tal como fossem observadas num eclipse na cidade do Rio de Janeiro às 9 horas e 22 minutos da manhã do dia 15 de Novembro de 1889, data, local e hora da Proclamação da República ou em oposição abraxas ao Sol nessa mesma posição, às 9 horas 22 minutos da noite do dia 13 de maio de 1888 (data da sanção da Lei Áurea).
Estados | Constelação | Estrela |
Hidra Fêmea | (gama) | |
Escorpião | (teta) | |
Cão Maior | (beta) | |
Cão Menor | Procyon (alfa) | |
Cruzeiro do Sul | (gama) | |
Oitante | (sigma) | |
Escorpião | (epsilon) | |
Cruzeiro do Sul | (epsilon) | |
Argus | Canopus (alfa) | |
Escorpião | Graffias (beta) | |
Cão Maior | Sirius (alfa) | |
Hidra Fêmea | Alfard (alfa) | |
Cruzeiro do Sul | (delta) | |
Virgem | Spica (alfa) | |
Escorpião | (capa) | |
Triângulo Austral | (gama) | |
Escorpião | (mu) | |
Escorpião | Antares (alfa) | |
Cruzeiro do Sul | (beta) | |
Escorpião | (lambda) | |
Triângulo Austral | (alfa) | |
Cão Maior | (gama) | |
Cão Maior | (delta) | |
Triângulo Austral | (beta) | |
Cruzeiro do Sul | (alfa) | |
Escorpião | (iotá) | |
Cão Maior | (epsilon) |
As estrelas aparecem na Bandeira Nacional em cinco tamanhos diferentes que, apesar de não representarem fielmente as magnitudes astronómicas, estão relacionados com elas, sendo que quanto maior a ordem de magnitude da estrela, maior o tamanho da estrela na bandeira.
Observação:- Mesmo entre doutos, confunde-se o estado do Pará, representado pela estrela Spica (Alfa de Virgem), pelo Distrito Federal, representado pela estrela Sigma do Oitante.
A estrela isolada é Spica, a principal estrela (estrela Alfa) da constelação de Virgem.
Na bandeira do Brasil, Spica tornou-se a representação do Estado do Pará, pois este era o Estado da União com maior parte de seu território acima da linha do equador (Amapá e Roraima tornaram-se Estados somente em 1988).
Sua posição na Bandeira Nacional revela a extensão territorial do Brasil:
nenhum outro país do mundo, com dimensão geográfica semelhante,
ocupa parte dos dois hemisférios da Terra.
Muitos pensam que a estrela isolada representa o Distrito Federal.
Sigma do Oitante está numa região do firmamento bem próxima do pólo celeste sul (que é a projeção do pólo sul terrestre na esfera celeste).
Dessa posição singular resulta que todas as estrelas visíveis no céu do Brasil descrevem arcos em torno de Sigma do Oitante.
Assim, Sigma do Oitante pode ser observada de praticamente todo o território brasileiro, a diferentes alturas do horizonte, sem nunca nascer ou se pôr.
Este é, sem dúvida, um significado bastante apropriado para representar o Município Neutro da União.
A BANDEIRA NACIONAL
A Bandeira Nacional brasileira foi instituída pelo Decreto nº 4, de 19 de novembro de 1889, do Governo Provisório. Ela é símbolo da Pátria e representa o Brasil. Deve ser respeitada e amada da mesma forma que amamos e respeitamos o nosso país.
O dia 19 de novembro é o Dia da Bandeira.
As cores da Bandeira Nacional são quatro:
Verde – Amarela – Azul – Branca
As cores nacionais são duas:
Verde e Amarela.
As medidas da Bandeira Nacional são:
Comprimento = 20 módulos.
Altura = 14 módulos.
Do vértice do losango amarelo à borda do campo retangular verde 1,7 módulo.
Uma esfera celeste está contida no meio do losango, dentro da qual existem 27 estrelas, entre as quais as da constelação do Cruzeiro do Sul, dispostas na sua situação astronômica, quanto à distância e tamanhos relativos, como se apresentavam no céu do Rio de Janeiro, às 20h30, da noite do dia 15 de novembro de 1889 (dia da Proclamação da República), representando os Estados-Membros da Federação mais o Distrito Federal. Estrelas foram sendo acrescentadas à medida que foram surgindo novos estados.
Uma faixa branca em sentido oblíquo e descendente da esquerda para direita atravessa o circulo azul, com a legenda em cor verde - ORDEM E PROGRESSO - (o lema da Bandeira Nacional).
A única estrela (Spica – Alfa de Virgem) sobre a zona branca representa o Estado do Pará. Seria o reconhecimento formal dos positivistas republicanos do verdadeiro federalismo brasileiro, formado pelas duas únicas e autônomas colônias portuguesas na América: o Brasil e o Grão Pará (à época, formado pelo território da atual região amazônica).
Oficialmente, as cores da Bandeira Nacional têm a representação seguinte:
Verde, as nossas riquezas vegetais;
Amarela, as nossas riquezas minerais;
Azul, o nosso céu; e,
Branca, a alegria e a pureza que deve existir no coração de todos os brasileiros.
O lema da Bandeira Nacional lembra aos brasileiros que onde não houver ORDEM não poderá haver PROGRESSO.
Oficialmente, ainda, o idealizador da Bandeira Nacional foi Miguel Lemos e o pintor da Bandeira Nacional foi Décio Vilares.
No dia 11 de maio de 1992, por meio da Lei nº 8.421, foi definida a Bandeira Nacional atual, com 27 estrelas, representando os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal.
Historicamente, a Bandeira Nacional tem seus antecedentes na bandeira imperial, onde o escudo de armas do Brasil foi substituído pela esfera celeste. Proclamada a Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro, que ainda não era I, no dia 18 daquele mesmo mês decretou que “... a bandeira nacional será composta de um paralelogramo verde e nele inscrito um quadrilátero romboidal cor de ouro, ficando ao centro o escudo de armas do Brasil”.
O desenho da bandeira imperial, de autoria do pintor e desenhista francês Jean-Baptiste Debret, com a colaboração de José Bonifácio de Andrada e Silva, está reproduzido em sua obra Voyage pittoresque et historique au Brésil. Debret é um dos pintores vindos na Missão Artística Francesa trazida por D. João VI, em 1816, para estabelecer o ensino das artes no país, desenvolver a Academia de Belas Artes e a Escola de Pintura, com a formação de uma classe de Arquitetura, e teve grande participação na cultural do Brasil, no período de
Acredita-se que Debret tenha sido inspirado pela consciente postura de D. Leopoldina que, ao preparar a festa de recepção a D. Pedro, no Rio de Janeiro, após o Grito no Ipiranga, mandou pregar losangos amarelo-ouro nas faixas verdes; braçadeira para os homens e cinto para as mulheres, com a forte convicção: “O verde-Bragança e o amarelo-Habsburg serão as novas cores do Brasil”.
Na aclamação de D. Pedro, no dia 12 de outubro de 1822 - dia de seu aniversário -, as residências já eram enfeitadas com panos verdes e dourados. O povo, sabiamente, reconhecia que o Brasil surgia independente, sem guerras, graças a D. Pedro, filho da Casa de Bragança, de Portugal, e, a D. Leopoldina, filha da Casa de Habsburg, da Áustria. Depois, em qualquer festa, solenidade, celebrações, desfiles, nos teatros ou nas ruas, para as damas de honra e as camareiras, tudo era preparado com faixas verdes e losangos dourados.
Inegavelmente, o povo brasileiro demonstra coerência com sua formação histórica e, por respeito àqueles que souberam conduzir á Nação brasileira à independência, as cores do Brasil são a verde, da Casa de Bragança, de Portugal, e a amarela, amarelo-ouro, da Casa de Habsburg, da Áustria.
quarta-feira, janeiro 25, 2006
AS NORMAS DE HIGIENE NA FEIJ
I - HIGIENE COM O CORPO
1.1. Lavar as mãos antes das refeições.
1.2. Tomar banho diariamente.
1.3. Escovar os dentes pela manhã e após as refeições.
1.4. Comer de vagar, mastigando bem o alimento.
1.5. Manter as unhas limpas e cortadas.
1.6. Andar sempre com os cabelos cortados e penteados.
1.7. Não esfregar os olhos com as mãos.
1.8. Não ler em lugares pouco iluminados.
II – HIGIENE COM O VESTUÁRIO
2.1. Não usar roupas de outras pessoas.
2.2. Usar roupas sempre limpas.
2.3. Não usar roupas molhadas.
2.4. Trocar as roupas internas pelo menos 1 vez por dia.
2.5. Trocar as roupas externas pelo menos 3 vezes por semana.
2.6. Não usar sapatos apertados e nem meias furadas.
2.7. Não dormir com roupas apertadas ou molhadas.
III – HIGIENE COM A SEDE
3.1. Manter a sede sempre limpa.
3.2. Não riscar as paredes da sede.
3.3. Não cuspir no chão.
3.4. Não danificar os materiais da sede.
3.5. Não jogar casca de fruta, papel ou qualquer outro objeto no chão.
3.6. Recolher o material da sede que esteja abandonado.
IV – HIGIENE NA PISCINA
4.1. Tomar banho antes de cair na piscina.
4.2. Não tomar banho na piscina com o calção de instrução.
4.3. Não cuspir nem urinar dentro da piscina.
4.4. Não tomar banho com ferida ou pano branco.
V – HIGIENE COM O VESTIÁRIO
5.1. Conservar o vestiário sempre limpo e enxuto.
5.2. Não torcer roupa molhada dentro do vestiário.
5.3. Não urinar for do miquitório.
5.4. Não trocar de roupa fora do vestiário.
5.5. Acionar a descarga do vaso sanitário após seu uso.
VI – HIGIENE NO CAMPO (ACAMPAMENTO)
6.1. Não guardar comida na barraca.
6.2. Não guardar roupa molhada na barraca.
6.3. Armar a barraca com a porta para o leste.
6.4. Fazer duas fossas, a cem passos ou sessenta metros do acampamento: uma para detritos de comida e outra para as necessidades fisiológicas.
6.5. Escolher local alto, seco, plano e ventilado.
6.6. Deve haver água boa para se beber por perto.
6.7. Nunca se acampa perto de pântanos.
segunda-feira, janeiro 23, 2006
OS ÚLTIMOS RESULTADOS
Atualmente a Diretoria Executiva da FEIJ vem desenvolvendo suas atividades fundamentais de educação e assistência social da infância e da juventude com imensa dificuldade, em decorrência da escassez de recursos financeiros e materiais, uma vez que não conta com nenhuma contribuição federal, estadual ou municipal. Os recursos financeiros da FEIJ advêm de sua Escolinha de Natação e do trabalho voluntário de alguns Associados.
Não há dúvida que a manutenção do patrimônio e das atividades educacionais e esportivas externas precisam de apoio permanente de órgãos ou empresas voltadas para a inclusão social da criança e do adolescente.
Convém destacar que a FEIJ não possui nenhum cunho religioso nem político partidário.
Abaixo são listados os últimos resultados da participação da Equipe Natação da FEIJ em competições externas:
Campeã paraense de natação da categoria pré-master 1999.
Vice- Campeã paraense de natação máster (8 equipes) 1999.
Campeã paraense por equipe do VIII Tríatlo UNAMA/ITAU 2001.
Campeã paraense por equipe do IX Triátlo UNAMA/ITAU 2002.
Campeã paraense por equipe do X Triátlo UNAMA/ITAU 2003.
Terceira colocada no Campeonato paraense de natação máster (11 equipes) 2003.
Campeã por equipe de Tríatlo, da Federação de Paraense de Triatlo 2003.
Campeã por equipe de Aquatlo,da Federação de Paraense de Triatlo 2003.
Campeã por equipe de Duatlo, da Federação de Paraense de Triatlo 2003.
Campeã paraense por equipe do XI Triátlo UNAMA/ITAU 2004.
Campeã paraense por equipe do XI Triátlo UNAMA/ITAU 2005.
Contribui com o segundo maior contingente de nadadores Masters para seleção paraense, nas competições regionais e nacionais de natação.
ENTIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA
A FEIJ é uma entidade declarada de utilidade pública, conforme disposição inserta em lei:
LEI MUNICIPAL Nº 1.349, DE 27 DE AGOSTO DE 1951.
LEI ESTADUAL Nº 4.264, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1968.
TODOS SÃO NECESSÁRIOS.
Sempre que você se julgue importante,
Sempre que seu ego se torne preponderante,
Sempre que você ache que seu afastamento será a satisfação de sua vaidade,
Siga as minhas palavras sinceras e encontrará suas alma deveras:
Tome um balde cheio d’água e coloque sua mão dentro até onde quiser;
Retire sua mão e o efeito de sua saída verá.
Do mar imenso toda água se pode tirar,
Sempre o mesmo irá ficar.
Moral da história:
Faça o melhor que puder, com orgulho e satisfação,
Mas lembre sempre que nesta vida ninguém é indispensável.
E o mundo segue sua marcha implacável.
Tudo pela Pátria!
O CÓDIGO DE HONRA E SUAS VIRTUDES
1º. O homem é corajoso. Coragem.
2º. O homem é honesto. Honestidade.
3º. O homem é leal. Lealdade.
4º. O homem é veraz. Veracidade (verdade).
O CÓDIGO DE DEVERES
1º. O homem deve amar a Deus, à Pátria e ao próximo.
2º. O homem deve ser corajoso, forte e leal.
3º. O homem não deve mentir, pois sua palavra vale sua honra.
4º. O homem deve ser pontual e honesto.
5º. O homem deve amar a natureza e respeitar suas leis.
6º. O homem deve ser disciplinado e organizado.
7º. O homem deve ser justo, bondoso e tolerante.
8º. O homem deve ser culto e cortês.
9º. O homem deve ser previdente.
10º. O homem deve ter espírito jovial e ser limpo de corpo e pensamento.
AS ATIVIDADES
Considerandos seus objetivos, a FEIJ desenvolve as diversas atividades:
1 - TRABALHO VOLUNTÁRIO. Os próprios feijianos executam a manutenção da sede, como vigilância do patrimônio, serviços de secretaria, auxílio nos treinamentos, faxina da sede, limpeza das piscinas, caiação dos muros, capinação em geral, jardinagem, etc..
2 – ESPORTES. A Diretoria de Esportes da FEIJ (D.E.) coordena, anualmente, uma Olimpíada e um Campeonato entre as quatro Associações, na categoria de maiores e menores e feminino. Os esportes praticados são: Futebol de Campo, Futebol de Areia, (arena), Futsal, Basquete, Voleibol, Natação, Tênis de Mesa e Xadrez, além das competições de Triatlo, Aquatlo e Duatlo. Há, ainda, Voleibol, Basquete, Tênis de Mesa e Natação, para as meninas.
3 – LAZER. A Diretoria de Cultura Recreação da FEIJ (D.C.R.) organiza durante o ano diversas atividades recreativas como festas, quadrilhas de São João, festividade natalina, esquetes de teatro, acampamentos, acantonamentos, bivaques, dias festivos (principalmente as datas importantes para o Brasil, para o Pará e para FEIJ, onde são realizados ginkanas e torneios), etc..
4 – CULTURA. Por meio de concursos literários, torneios culturais, palestras, a FEIJ procura oferecer aos feijianos noções de civilidade, boas maneiras e cidadania, considerados elementos essenciais na formação do caráter e da personalidade da pessoa humana.
OS OBJETIVOS
A FEIJ tem suas atividades voltadas para atender seus objetivos, dentre os quais podem ser citados os mais importantes:
1 - HUMANITÁRIO - A FEIJ procura desenvolver entre seus associados sentimentos de humanidade e fraternidade. Não é uma simples coletividade, mas uma grande família, onde os bom relacionamento é praticado constantemente entre diretoria e associados e vice - versa numa ajuda mutua e espontânea.
2 - INICIATIVA - Desenvolvido pela prática de diversas atividades, por meio das quais o associado adquire hábitos e reflexos que o possibilite a resolver com independência, segurança e confiança, os problemas da vida.
3 - VERSATILIDADE - Ser versátil é uma das principais características que o feijiano adquire, praticando esportes, trabalhando e executando as tarefas que a FEIJ propõe.
4 - CIVISMO - A FEIJ procura desenvolver em seus associados sentimentos de amor à família, à Pátria, culto aos heróis, respeito aos símbolos nacionais (bandeira, hino, etc.), à ordem e às autoridades constituídas.
AS PRIMEIRAS NORMAS
As primeiras normas que o novo feijiano deve cumprir, desde o primeiro dia, são as seguintes:
1 – O feijiano é disciplina.
2 – O feijiano não diz pornofonia e nem usa de pornografia.
3 – O feijiano não fuma.
4 – O feijiano considera e respeita as meninas como irmãs.
5 – O feijiano não toma banho na piscina sem ordem do chefe de banho.
6 – O feijiano não furta e nem danifica o material do companheiro.